quinta-feira, 1 de novembro de 2012

EX-JOGADORES NÃO CHEGAM A ACORDO

 Os nove elementos (jogadores e equipa técnica) que reclamam do HC Os Tigres mais de 25 000 mil euros de subsídios do ano passado podem avançar com penhoras, esgotadas que estão as possibilidades de acordo.

Foto: João Beja

Catarina Pontes, Advogada e Sócia da da Ferreira Leite, Rua, Pontes & Associados, Sociedade de Advogados diz que "infelizmente não houve acordo. Encetámos as diligências extrajudiciais para o efeito e, inclusivamente, antes de avançarmos para a via judicial e após esgotados todos os prazos concedidos ao “HC Os Tigres” para a resolução amigável, ainda tentamos algumas conferências com o Presidente do Clube".

A advogada sublinha que "no âmbito da resolução extrajudicial proposta ao “HC Os Tigres”, para além de enviarmos uma carta de interpelação para efeitos de pagamento da dívida em questão, e antes mesmo de avançarmos judicialmente, tentamos algumas conferências telefónicas com o representante legal do Clube, neste caso concreto o Presidente".

Falhado o acordo, Catarina Pontes, indica o caminho a seguir: "Além de não terem sido cumpridos os prazos concedidos, na N/ carta de interpelação, para que o “HC Os Tigres” nos informasse das suas pretensões para efeitos de chegarmos a um acordo extrajudicial quanto ao pagamento da divida reclamada, a verdade é que também não houve nenhum contacto do Clube, seja a nível informal, por parte dos representantes legais, ou a nível formal por intermédio de Advogado".

A representante dos atletas nesta caso, não adianta muitos pormenores sobre a possibilidade de avançar com penhoras, noemadamente ao subsídio da autarquia: "O que lhe podemos adiantar é que já temos informação de todos os bens do “HC Os Tigres” e nesta medida encetaremos todas as diligências para efeitos de se satisfazer a divida contraída pelo “HC Os Tigres”."Por exemplo o “HC Os Tigres”, enquanto clube a militar na 1ª Divisão, está sujeito a diversas disposições fiscais e regulamentares que obrigam a manter em dia as suas dívidas, nomeadamente os ordenados dos novos jogadores, pelo que são obrigados a ter património disponível para o efeito. Em termos legais, é possível instaurar procedimentos para efeitos de penhora de todo e qualquer bem do Clube enquanto devedor, especialmente penhora de saldos de contas bancárias, penhora de património registado em nome do Clube, penhora de créditos e receitas que o Clube tem a receber, nomeadamente no que toca à bilheteira, patrocinadores e publicidade. Embora se diga que a justiça é, à partida, lenta, há mecanismos bem rápidos para garantir desde logo o assegurar dos montantes suficientes para pagamentos das dívidas do “HC Os Tigres”, aos Clientes que representamos, e que de hoje para amanhã o Clube pode ter uma surpresa", conclui.

Fonte do clube, ao Almeirinense diz que não tem conhecimento de nenhuma ação de penhora e que tem o caso entregue ao departamento jurídico.

In Jornal "O Almeirinense"
Titulo: Cartão Azul

4 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia
Fiquei deveras curioso quanto ao valor devido que foi apresentado no post. A dívida é de 25mil euros ou de 25milhões?
Cumprimentos

Cartão Azul disse...

Boa tarde

Apenas me limitei a transcrever o que está no Almeirinense, mas claro que será 25 mil euros

Atenciosamente
Francisco Gavancho

Anónimo disse...

Obrigado pela resposta.
Mas recomendo que para uma próxima vez aplique parênteses para não induzir os leitores em erro.
Cumprimentos

Cartão Azul disse...

Boa tarde

Como lhe disse anteriormente apenas me limitei a publicar na integra o que foi publicado no Jornal Almeirinense e assim sendo não ia alterar uma noticia que não é minha.

Atenciosamente
Francisco Gavancho