O SL Benfica deslocou-se até ao Municipal de Tomar para defrontar o Sporting local num jogo em que partia como natural favorito, mas que acabou por se revelar mais complicado, fruto talvez da equipa de Pedro Nunes se apresentar no Ribatejo para cumprir os serviços mínimos, ou pelo facto de a equipa de Nuno Lopes apesar das limitações que se conhecem não ser tão fraca "como a pintam".
Foto: António Antunes - T.M. Foto |
A equipa encarnada que trazia no seu plantel o Ribatejano Diogo Neves entrou melhor e logo antes dos primeiros cinco minutos volvidos chegou-se à frente no marcador com Marc Coy a converter uma grande penalidade. Estava dado o primeiro passo e a partir daqui é altura de encher o saco, mas afinal constatou-se que não era bem assim e Zé Braga aproveitou o deixa andar adversário para encontrar ao segundo poste e fazer a igualdade. Dois minutos passados e Nuno Domingos têm na pá do seu setique a oportunidade de colocar o SC Tomar em vantagem mas desperdiça o livre directo. Não marcou de livre directo, marcou em jogada de contra-ataque aproveitando o facto de estar a jogar em power-play (e não o Benfica em under-play como já ouvi por aí alguns comentadores consagradas falarem). O Benfica despertou então e reparou que afinal não eram "favas contadas" e começou a tomar conta do jogo e viria a empatar por João Rodrigues a três minutos do intervalo na conversão de um livre directo motivado pelo azul visto por Zé Braga.
Intervalo: SC Tomar 2 - SL Benfica 2 (Faltas: 6 - 3)
Foto: António Antunes - T.M. Foto |
No reatamento da partida a equipa encarnada apareceu mais espevita na procura da vitória e de confirmar que realmente o favoritismo prova-se dentro da quadra e não nos "media", comentadores e afins. João Rodrigues on-fire bisa no jogo numa jogada onde a velocidade foi a peça fundamental para o sucesso da mesma. Depois de desperdiçar um livre directo onde Fábio Guerra negou os seus intentos, João Rodrigues marcou por mais duas vezes e com 10 minutos decorridos no 2º tempo o SL Benfica já vencia por 2-5. Entre azuis e lances de bola parada desperdiçados os golos só voltariam a parecer nos últimos cinco minutos com Diogo Rafael a fazer o 2-6 e já no último minuto Ivo Silva a fechar a contagem fazendo o 3-6 final.
Final: SC Tomar 3 - SL Benfica 6 (Faltas: 8 - 8)
Vitória justa do Benfica que apesar de ter abordado a partida de forma mais leve, deparou com um SC Tomar a jogar bem e a provar que tem qualidade para navegar em lugares mais acima na tabela. A dupla da arbitragem que viajou desde Lisboa e constituída por Paulo Romão e João Duarte acabaram por ser o elo mais fraco da partida, usado e abusado dos azuis dando e faltando-lhe um bocado de bom senso na análise das faltas, mas afinal nem só o Benfica teve um dia menos bom (apesar da vitória), acontece por vezes o mesmo a quem fazendo parte do jogo não usa patins.
SC Tomar (3): Fábio Guerra (gr), Nuno "Manel" Domingues (1); Gonçalo Santos, Ivo Silva (c) (1) e José "Zé" Braga (1)
Banco: Bruno André (gr), Hernâni Diniz, Gonçalo Favinha, João Lomba e Luís Silva
Treinador: Nuno Lopes
SL Benfica (6): Guillem Trabal (gr), Válter Neves (c), Diogo "Chiquinho" Rafael (1), Carlos "Carlitos" Lopez e Marc Coy (1)
Banco: Pedro Henriques (gr), Estebán "Tuco" Ábalos, João Rodrigues (4), Miguel Rocha e Diogo Neves
Treinador: Pedro Nunes
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