sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

AINDA O "CERTO E ERRADO"

Vamos lá então esclarecer o meu artigo de opinião “O certo e o errado”.


Tenho sessenta e nove anos de idade, trinta de Educadora de Infância no activo e, há catorze anos que sou avó.

Não percebo quase nada de hóquei. Daí não poder fazer uma avaliação técnica da modalidade.

Já na área da pedagogia, estou à altura de reconhecer o que está bem ou mal. Fui espectadora do jogo e como é minha prática corrente, não estou nas coisas só por estar:-observo-as com atenção vivo-as sem sectarismo, constato episódios e comento-os. E foi simplesmente o que aconteceu.

Acho ser aquele um espaço privilegiado para aplicação das pedagogias em que acredito. Daí tirar as minhas legítimas ilações com um espírito de entusiasmo e de partilha. O conceito do “certo e do errado” está sempre implícito em qualquer avaliação da aprendizagem, por esta se processar em grande parte pelo “ensaio e erro”. Não se trata de nada pessoal, apenas de um “cartão azul” à situação que me chocou.

Se a mesma situação se tivesse passado com os meninos do Sporting, o mesmo exactamente eu faria. A prova evidente está no meu apelo a todos os treinadores-educadores que trabalham com crianças.

A minha idade já me dá estatuto para ser uma espectadora exigente, daí achar ser hora de nunca se perder de vista as Pedagogias que constroem o Cidadão, tanto ou mais importantes que as artes do “fazer ganhar”.

Viva o Desporto onde haja Harmonia entre o SER e o SABER.

A terminar direi que no final do jogo, observei com agrado a sua intervenção pedagógica junto dos seus jogadores, a qual só me dá razão pois viu o mesmo que eu vi.

Um abraço e bom trabalho.

Maria Ermelinda Vasconcelos Henriques

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