segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

ACADÉMICA ASSUSTOU FAVORITO ALCOBACENSE

Frente a uma das melhores equipas do nacional da 2.ª divisão, a Académica foi atrevida, ainda assustou os forasteiros e quase pontuava. Entrando a matar, não conseguiu, contudo manter a toada e os demasiados erros técnicos levariam Alcobacense à vitória.

Foto: AAC Hóquei

Académica (6) – Cinco inicial: André Rodrigues (GR), Gonçalo Oliveira (2), Diogo Lobo (3), Alexandre Marques, Nuno Monteiro (Cap)
Banco – Bruno Santa (GR), Pedro Campos, Ricardo Barata, Vasco Martinho (1), Filipe Duarte
Treinador – Joaquim Romeiro

Alcobacense (7) – Cinco Inicial: João Lapa (GR), Duarte Delgado (Cap) (4), Jorge Nunes, David Gonçalves (2), Diogo Verde (1).
Banco – Luís Mateus (GR), Pedro Batista, Daniel Santos, Cristóvão Carreira, Rodrigo Saturninho
Treinador: Sérgio Nunes

Árbitros: Júlio Teixeira e Florindo Cardoso

Este sábado, no Universitário de Coimbra, assistiu-se a um bom jogo de hóquei em que, apesar da diferença pontual na tabela classificativa, houve grande paridade, quer nas oportunidades, quer na entrega, quer até nos erros defensivos. No entanto, a Académica excedeu-se nos passes errados quando partia para o ataque, principalmente na primeira parte, erros técnicos que não são aceitáveis neste nível de competição, principalmente quando pela frente tem um adversário que não desperdiça.
No arranque, até parecia que as coisas levariam um rumo diferente com a Briosa a marcar 3 golos em 5 minutos, duas vezes por Diogo Lobo e uma por Gonçalo Oliveira. Porém, uma sucessão de ofertas em situação de ataque, permitiram o contragolpe do Alcobacense que a três minutos do fim igualava por Verde, depois de o seu capitão já ter marcado por duas vezes também.

Resultado ao intervalo:  3 - 3

Foto: Fernando José

A etapa complementar começou, praticamente, com Diogo Lobo a colocar os estudantes em vantagem, na conversão perfeita de um livre directo, à décima falta dos forasteiros. Porém, dois minutos depois, Duarte, o melhor em campo pelo Alcobaça faria de novo o empate, para quase logo de seguida David Gonçalves colocar, pela primeira vez, o Alcobacense na frente do marcador. Nos 5 minutos seguintes tudo poderia ter mudado para a Briosa. Primeiro, com Diogo a não conseguir converter um livre directo a castigar um azul sobre Duarte. Depois por Alexandre que leva a bola a bater forte no poste de João Lapa, impedindo o empate dos estudantes. Safavam-se os de Alcobaça.
A dez minutos do fim, a Académica faz, finalmente o empate, por Gonçalo Oliveira, a passe primoroso de Vasco Martinho. Ganhavam de novo ânimo os estudantes e o público, que puxava pela sua equipa. É neste período que a Académica faz a décima falta e o Alcobacense passa, exactamente pelo que os de Coimbra tinham tido minutos antes. Um livre directo e um penalty que não convertem. O primeiro porque André defendeu magistralmente um remate directo a meia altura. O segundo porque também neste caso a bola escolheu o caminho da trave. Porém, dois minutos passaram, depois de muitas perdas da equipa de Coimbra, algumas com baliza aberta. A pressão e a proximidade do fim do jogo fariam o resto e, primeiro por David Gonçalves e depois novamente por Duarte, o Alcobacense afastava-se no marcador. No último golo beneficiando do facto de o árbitro não sancionar uma falta merecedora de exclusão a um atleta do Alcobacense, por fazer uma gravata a Alexandre Marques, dos estudantes. Os últimos 3 minutos foram só Académica e Vasco Martinho consegue, mesmo, reduzir para a vantagem mínima a dois minutos do fim. A equipa de Alcobaça defenderia com unhas e dentes a sua baliza, levando consigo os três pontos.

Académica de Coimbra – 6 | Associação Alcobacense CD - 7 
 
A arbitragem, que teve um trabalho regular, não interferiria no resultado, excepto, talvez, na jogada que daria o último golo ao Alcobacense. Foi sobretudo um jogo de grande envolvimento de duas equipas que procuraram com lealdade fazer o melhor resultado, numa grande tarde de hóquei.

Nota mais – para a Académica que, mesmo perante um adversário mais forte, nunca se atemorizou, não escandalizando nada beneficiasse da repartição de pontos.

Nota menos – para o público que não apareceu. Com uma assistência de pouco mais de 50 espectadores, a Académica merece muito mais e precisa de muito mais.

Luís Lobo | informação e comunicação AAC Hóquei

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