Um jogo quezilento com algumas cenas de mau gosto para uma tarde que poderia ter sido de bom hóquei… mas que se traduziu numa diferença não reflectida no plano desportivo.
Foto de arquivo: Jornal de Sintra |
Hockey de Sintra (9) – Rui Carvalho (GR), Fábio Quintino, Nelson Chorincas, Paulo Dias © e Pedro Natário
Suplentes: Pedro Soares (GR), Diogo Dias, Vasco Baptista, Gonçalo Jordão (1) e André Martins
Treinador: Rui Vieira
Académica de Coimbra (5) – André Rodrigues (GR), Gonçalo Carvalho ©, Alexandre Marques, Diogo Lobo, Nuno Monteiro
Suplentes: João Cruz (GR), Gonçalo Oliveira, João Rodrigues, Carlos Fernandes, Pedro Campos
Treinador: Joaquim Romeiro
A Académica entrou mais uma vez mal no jogo, acusando a inadaptação ao piso de cimento, deixando que o Sintra pressionasse sem deixar que a equipa de Coimbra chegasse à baliza em jogada controlada, fazendo-o apenas com remates de muito longe. Porém, foi resistindo até aos 10 minutos de jogo, altura em que os da casa fizeram o primeiro. Depois veio o descalabro. André faz penalty e leva azul. Nesses dois minutos, o Sintra marcou mais três golos, dois deles de penalty. O treinador dos estudantes pediu o primeiro time-out para tentar repor a calma e a concentração. No entanto, o Sintra aproveitou três jogadas em contramão o drible de Fábio para ainda marcar por mais 3 vezes.
Aquilo que parecia ser a goleada da época, teve uma mudança radical na segunda parte. A Académica fez reset e chegou com outra postura em campo. Controlava melhor a meio campo e procurava o contra-ataque colocando rápido a bola nos jogadores mais avançados e que apareciam perigosamente junto ao último reduto adversário. Pedro Campos iniciou a contagem com um excelente remate cruzado colocado sobre o lado esquerdo. Carlos Fernandes, Diogo e Gonçalo Oliveira fizeram os outros da Briosa, que chegou a recuperar para apenas 3 golos de diferença, deixando o treinador sintrense muito nervoso, estado de espírito que se transferiu para o interior do jogo, com os jogadores a transformarem um jogo numa autêntica batalha, em alguns momentos de jogo, como aconteceu numa agressão contra o número 2 da Académica, que os árbitros reconheceram existir, tendo em conta as marcas deixadas no corpo do atleta da Académica, sem, contudo, identificarem o autor. Na jogada seguinte, Gonçalo, em represália, ultrapassou os limites disciplinares e saiu, também, com azul. Seguiram-se algumas cenas tristes protagonizadas pelo treinador do Sintra, que obrigaram à intervenção da GNR. No entanto, a arbitragem nunca castigou ninguém no banco, nem jogadores do Sintra, pela violência que geraram
O resultado aceita-se pelo que a Académica não fez na primeira parte, mais do que pelo que o Hockey de Sintra fez em todo o jogo.
Final: Hockey Club de Sintra – 9 | Associação Académica de Coimbra – 5
Na próxima semana a Académica recebe o Sesimbra, às 18H00 de 25 de Maio, no Universitário, em Santa Clara
Crónica: Luís Lobo - AACHóquei
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