quinta-feira, 30 de maio de 2013

HC SANTARÉM DESISTE DA TAÇA APL EM SENIORES

Depois de esta época e pela 1ª vez no seu historial o HC Santarém ter apresentado uma equipa sénior que disputou o campeonato regional da AP Lisboa, e depois de 5 jornadas na Taça AP Lisboa, a equipa Escalabitana desistiu de participar neste trófeu.

Em cima: Lúcio Morais, João Morais, Júlio Coroado, Alexandre Serralheiro, Daniel Cabaceira, João Silva, Diogo Moreira, Diogo Moreira
Em Baixo: Diogo Carvalho, Ricardio Relvas, Ricardo Vicente, Vasco Nogueira

Dificuldades financeiras aliadas à actual conjuntura económica estiveram na base da decisão dos responsáveis do clube.

A contribuir para este facto está também o acordo que foi estabelecido inicialmente em que os jogadores pagavam as mensalidades e arranjavam transporte para os jogos e o clube suportava as despesas de inscrição dos jogadores nas provas e a arbitragem.

Numa altura em que o desemprego sobe em flecha, alguns dos atletas ficaram sem trabalho, o que motivou alguma falhas nos compromissos, tendo o clube que suportar mais essa despesa, que inicialmente não estava prevista.

Tudo isto somado, a juntar às deslocações que teriam que fazer a Estremoz, Santa Cita e Lourinhã, levou o HC Santarém a desistir de participar nas provas da APL no escalão de seniores.

1 comentário:

Stickadas disse...

Uma noticia destas, é sempre desagradável para os amantes da modalidade,
No entanto, não quero deixar de tecer algumas considerações, e manifestar o meu desacordo, em relação às razões apresentadas pelo HCS para a sua desistência.
Convém desde já, esclarecer que esta equipa de seniores, surgiu depois de alguns jogadores, (Vasco Nogueira, Ricardo Vicente, Daniel Cabaceira e Júlio Coroado), terem insistido junto do Sr. Francisco Mogas, para a criação dos seniores dado que ficariam sem jogar por já terem passado a idade de juniores.
De referir, que estes jogadores estão no clube desde a sua formação, aliás, ainda antes pois fizeram parte dos “Caixeiros”, clube donde nasceu o HCS, e qualquer um deles tem grande motivação e gosta extremamente da modalidade e pretendiam continuar a atividade como seniores. Aos referidos jogadores juntar-se-ia também o Tiago Teixeira, este já não tão motivado pois ainda em juvenil, teve que receber “motivação extra” por várias vezes.
Segundo sei, os seniores seriam criados com um acordo de princípio em que os jogadores pagariam a mensalidade e tratavam do transporte, e o clube tratava do resto. Ora neste acordo havia o compromisso dos jogadores mas, também o do clube criar a equipa de seniores. Foi nesta última parte que tudo começou a falhar, pois rapidamente a equipa de séniores se transformou numa equipa de juniores e até com alguns juvenis. Alguns seniores deixaram de ser convocados para os jogos e quando o eram, passavam grande parte do tempo no banco a ver os juniores a jogarem. Chegou mesmo a ser dito a um dos guarda-redes que não valia a pena vir aos treinos porque já havia muitos.
Sendo a maioria dos jogadores estudantes, são os pais que suportam as despesas, o que na atual conjuntura económica não se revela tarefa fácil e depois, não me parece que os séniores sem jogarem, estejam na disposição de pagar mensalidade, transporte e lavar o equipamento. E os juniores? Pagavam dupla mensalidade? Pagavam transporte para os jogos de séniores? Não creio. A juntar a tudo isto ainda havia o facto de o júnior João Morais, ser como a árvore de Natal no Natal, isto é está sempre presente. Adivinhem, este jogador (mediano), “por acaso”, é filho do treinador e jogou todos os minutos de cada jogo. Claro que com esta situação os seniores não estavam nada contentes. A gota de água foi quando há uns meses surgiu um novo jogador (este sénior), e passou a jogar (leia-se arrastar), a quase totalidade do tempo de jogo. Pasme-se o treinador Lúcio Morais, com a sua idade avançada e os quilinhos a mais, resolveu passar a jogador. Claro que o descontentamento no seio da equipa, por parte dos seniores, era mais que muito, até porque nada disto se traduzia em melhorias nos resultados.
Nestas condições, ainda bem que acabaram os seniores do HCS, porque na realidade aquilo já era mais a equipa de hóquei, Lúcio Morais. Quem fica a perder são os jogadores que desde o início estão com o clube e agora não podem fazer o que gostam.
Também não se percebe muito bem porque é que o HCS, à semelhança da quase totalidade dos outros clubes, não utiliza publicidade nos equipamentos. Decerto seria uma ajuda preciosa para o orçamento.