segunda-feira, 20 de maio de 2013

VITÓRIA PARA QUEM MAIS A PROCUROU

O Albano Mateus recebeu no passado sábado o jogo da 28ª jornada da II Sul que colocava frente-a-frente o União FE e o CACO. Era o regresso a casa depois da excelente vitória da equipa Unionista em Grândola.
 
Foto obtida por Telemóvel

Com as bancadas algo despidas o jogo iniciou-se com o União a tentar manter o bom registo da última partida e o CACO a tentar consolidar a 3ª posição na tabela classificativa e seria a equipa de Lito Bernardino a inaugurar o marcador aos 2’ através de João Lopes numa seticada cruzada. A equipa de Miguel Jerónimo sentiu o golo e tentou agarrar “as rédeas” da partida, mas sem efeito prático. À passagem dos 8’ o União beneficia de uma grande penalidade a castigar falta de Hugo Santos que vê o cartão azul. David Vieira chamado à marcação desperdiça a oportunidade e a equipa Unionista fica a jogar em power-play sem que daí tirasse qualquer dividendo. Nova grande penalidade contra o CACO com 12’24’’ para se jogar e desta feita à Capi que não aproveita soberana oportunidade para empatar, empate esse que surgiria na marcação de um livre directo a castigar derrube a Brazete, e a valer o cartão azul a João Lopes. Brazete colocava assim o empate no marcador com 11’13’’ para se jogar na 1ª parte. Com as equipas encaixadas, apesar de se notar que quando o CACO acelerava o jogo pendia para o seu lado, Bruno Carvalho comete falta na sua área e vê cartão azul, Hugo Gonçalves desperdiça a grande penalidade, mas a sua equipa a jogar em power-play viria a aproveitar a situação para fazer o 2º golo através de André Martins, jogavam-se os últimos 3’ do primeiro tempo.

Intervalo: União FE 1  -  CACO 2  (Faltas: 8 – 5)

Foto obtida por Telemóvel

A 2ª parte inicia-se praticamente com o 3º golo da equipa de Campo de Ourique num belo lance concluído por Ricardo Pedro. Com a vantagem de 2 golos para a equipa forasteira e o União algo resignado com o resultado o tempo foi-se esgotando. Com cerca de 10’ jogados o União atinge a 10ª falta, Hugo Santos chamado à marcação do correspondente livre directo desperdiça a oportunidade. Ricardo Pedro viria a aumentar para 1-4 a 11’36’’ do fim da partida. Reagiram os alvi-negros volvidos 2 ‘ numa seticada de longe de Pedro Brazete. Mais motivos de interesse só nos últimos 4’ com Filipe Pereira numa recarga a fazer o 2-5, e no minuto seguinte Pedro Brazete a falhar o livre directo motivado pela 10ª falta do CACO. Não chegaria a partida ao fim sem que a 02’31’’ Filipe Pereira bisasse e fixasse o 2-6 final e a consequente conquista dos 3 pontos.

Final: União FE 2  -  CACO 6  (Faltas: 10 – 14)

Foto obtida por Telemóvel

Vitória justa da equipa de Lito Bernardino que apesar de órfão de Mauro Teixeira mostrou no Entroncamento a qualidade do seu hóquei e soube tornar menos difícil, um jogo que se antevia complicado. Por seu turno a equipa de Miguel Jerónimo reagiu bem ao 1º golo adversário, mas depois do 3º golo deu a sensação de estar conformada com o resultado e esperar que o tempo se fosse esgotando. Voltou novamente a estar perdulária nos lances de bola parada.

A dupla de arbitragem Manuel Fernandes e Orlando Panza que viajaram do Porto realizaram uma arbitragem com razões de queixa de ambos os conjuntos em particular do União, que sofre o 1-4 num lance antecedido de falta, no entanto e na nossa opinião sem interferência no resultado, mas a necessitar de umas revisões no capitulo técnico e disciplinar.

União FE (2): Tiago Velez (gr), Bruno Pereira, David Vieira, Pedro Brazete (2) e André Silva
Suplentes: Luís “Melão” Santos (gr), Pedro Vitorino, João “Capi” Capitolino, Bruno Carvalho © e Filipe Brizida
Treinador: Miguel Jerónimo

CACO (6): João Gouveia (gr), Hugo Santos, Rui Bravo ©, Ricardo Pedro (2) e João Lopes (1)
Suplentes: Nuno Monteiro (gr), Filipe Pereira (2), André Martins (1) e Hugo Gonçalves
Treinador: Carlos “Lito” Bernardino

Nota final: Para as excelentes exibições dos guarda-redes Tiago Velez e João Gouveia com um punhado de defesas excelentes.

Foto obtida por Telemóvel

Nota de rodapé: Para a “claque” do CACO (vamos chamar-lhe assim) de um adepto só e o seu tambor, que durante os 50 minutos de jogo pura e simplesmente não se “calou” entoando cânticos de apoio à sua equipa, tudo isto enriquecido com coreografias que foram desde o simples acender daqueles artefactos que se colocam nos bolos de aniversário até ao rebentar de balões a simular foguetes, enfim um “Show Man”.

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