Antes de mais, quero endereçar cumprimentos e saudações desportivas a todos os agentes desportivos, em geral, e em particular aos do Ribatejo.
Conforme diz um ditado bastante antigo: “Quem não se sente, não é filho de boa gente”, e como ninguém gosta de ver a sua imagem diminuída, ou sequer beliscada, e muito menos em praça pública, considerei inevitáveis as palavras que passarei a escrever.
Não se subentenda nelas, qualquer justificação, porque sobre esse assunto, o Juventude Ouriense, não tem qualquer justificação a dar, são apenas um esclarecimento sóbrio, objectivo e claro do que realmente se verificou.
Não se deve de forma barata, arrolar o nome de uma instituição e de cargos que se ocupam na mesma, só porque nos apetece, ou porque a “avidez desmesurada de vencer”, nos bloqueia o raciocínio.
Sem querer vir para este espaço fazer aquilo a que se chama na gíria - “lavar roupa suja” julguei que se tratava de um assunto encerrado, e que as pessoas tinham entendido os argumentos e as razões apontadas para não efectuar qualquer alteração do jogo nº. 1664 de Iniciados entre o Juventude Ouriense e as “Águias da Memória”, tendo em conta o mail que remetemos àquele clube, com conhecimento à APR e APL.
Assim, e à luz do direito à resposta que nos assiste, passo a esbater algumas considerações:
Refere o senhor Jaime Santos, que perdeu o jogo na secretaria, por “…inflexibilidade…” do nosso treinador/coordenador, que andou um mês a adiar a decisão de alterar o jogo.
Pergunto eu: Com tanto tempo de antecedência, será que não teria tido tempo de promover a alteração do jogo de Juvenis?
Não se esqueça que fui eu que lhe dei pessoalmente conta das razões, pelas quais não alterávamos o jogo, num almoço que tivemos em Ourém. E nessa altura ainda havia muito tempo!!!
Não chame para este assunto o nosso treinador, porque, e neste caso concreto, será o último a ser responsabilizado, se é que há um responsável !?!?
O senhor “felicita” a determinada altura, a conduta pouco desportiva do nosso treinador.
Neste contexto, vejo-me obrigado a felicitá-lo também, e da mesma forma, porquanto, no jogo da primeira mão, em que NOS GANHOU 15-2, o senhor coloca um atleta na baliza, para jogar dois minutos, porque supostamente se lesiona. Não volta a entrar no jogo, porque “supostamente está lesionado”. No entanto, ao intervalo, o mesmo atleta, pelo desempenho que assumiu (rematar e brincar com a bola) demonstrou claramente que estava bem (felizmente).
Não foi com certeza, por esse facto que perdemos o jogo, porque esse, esse foi um jogo bem perdido, não merece da nossa parte qualquer contestação.
Mas digo-lhe senhor Jaime Santos, meritíssimo treinador dos Águias da Memória, conforme lhe disse naquele almoço em Ourém, foi esse episódio que ficou na retina da maior parte da comitiva do Juventude Ouriense, que se deslocou naquele dia à simpática localidade de Memória, e que posteriormente despoletou reacções e decisões que viriam a inviabilizar qualquer alteração.
Para terminar reafirmo, quando se está de consciência tranquila, porque se está do lado do bom-senso, do desportivismo e do fair-play, e por maior que seja a pressão exterior, estarei, estaremos sempre do lado dos PAIS e dos ATLETAS.
O Juventude Ouriense, não precisa de subterrâneos para caminhar.
Sobre este assunto não voltarei a fazer mais nenhuma abordagem.
Vítor Domingues
Director da Formação
Juventude Ouriense
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