A terceira jornada da segunda fase do Nacional de Infantis levou o Sporting de Tomar até Alenquer, de má memória na primeira fase onde após estar a ganhar por duas bolas a uma, a poucos segundos do final da partida foi sancionado com um cartão azul e o respectivo livre directo que levou a equipa da casa ao empate no final do jogo. Desta vez o árbitro era o mesmo da primeira fase, mas mais intrigante seria o facto de que perante uma equipa de Lisboa e uma do Ribatejo ser designado o juiz Carlos Brás de Lisboa para dirigir a partida.
Foto de arquivo: António Antunes - T.M. Fotografia |
Durante o decorrer da partida rapidamente se percebeu o porquê da sua nomeação. A dualidade de critérios, a não marcação de castigos máximos contra a formação da casa, a constante pressão sobre os miúdos de Tomar, só poderia ter o desfecho que propiciara. Após estar a vencer por duas bolas a zero, os jovens tomarenses permitiram o golo adversário, resultado com que sairiam para o intervalo.
A segunda parte foi o descalabro total na actuação do juiz de Lisboa, começaram a somar-se faltas de equipa para os tomarenses até que os da casa conseguem chegar à igualdade. Faltava então o golpe final, e eis que a quatro minutos do fim um atacante tomarense é brindado com um cartão azul e respectivo livre directo, falta que só o árbitro viu, e os da casa conseguiram desfazer a igualdade e radicar em 3-2 o resultado final da partida. É triste quando uma formação dá tudo o que tem, com qualidade e vê o resultado falseado pelo único adulto em rinque.
Final: S Alenquer B 3 - SC Tomar 2
A equipa do Sporting de Tomar alinhou com: João Pedro Silva (GR), João Diogo, Thomas Basílio, Duarte Ferreira, Manuel Mesquita (1), Miguel Borga, Miguel Marante (1), João Alexandre, Francisco Rodrigues (Cap) e José Eduardo (GR), treinador Pedro Nunes
Crónica: João Mesquita in Blog "Hóquei em Tomar"
Titulo: Cartão Azul
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