quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

SC TOMAR OU HC MEALHADA QUEM ACABARÁ A SORRIR

O Jácome Ratton vai receber o jogo grande a ultima jornada da 1ª volta que colocará frente a frente o líder SC Tomar e o 2º classificado HC Mealhada, equipas separadas na tabela classificativa por 3 pontos.


Com percursos idênticos fora de portas, o SC Tomar uma derrota em Alcobaça (6-4) e um empate em Valado de Frades frente ao BIR (1-1), por seu turno o HC Mealhada entrou neste nacional a perder em Grândola (5-6) e empatar com o CACO (4-4), a equipa da Bairrada acabou por ser surpreendida em casa pelo HC Sintra (4-5) e esta derrota faz toda a diferença no que à classificação diz respeito.

Olhando para ambas as equipas e começando pelo comando técnico, tanto Nuno Lopes (SC Tomar) e Vasco Vaz (HC Mealhada) são técnicos de eleição, reconhecidos pelos excelentes trabalhos que têm realizado ao longo dos anos, estudiosos da matéria e muito fortes na componente psicológica o que faz com que as equipas que treinam tenham nesse aspecto uma das suas mais-valias.


Olhando para os jogadores e começando pela formação Leonina, Fábio Guerra na baliza, Gonçalo Santos, Nuno Domingues, João Lomba e Ivo Silva são a “voz” da experiência de uma formação onde Luís Silva, Dário Santo, e os juniores Pedro Martins, Hernâni Diniz, David Costa são a juventude, (ou mesmo os lugares-tenente dessa mesma experiência) mistura essa que se tem revelado “explosiva” e que tem na velocidade e nas rápidas transições uma arma temível.

Na formação Bairradina salta “à vista” a muralha defensiva preconizada por Tiago Sousa, e não é por acaso que o HC Mealhada é a equipa menos batida tendo consentido apenas 31 golos, uma média de pouco mais de 2 golos por jogo. Depois vêm a qualidade aliada à experiência e juventude onde Pedro Coelho, Filipe Vaz, Gonçalo Louzada entre outros dão à equipa a velocidade e sobretudo um domínio de jogo que faz com que sejam criadas várias oportunidades de golo, e aí na concretização tem sido a parte “menos boa” da equipa. Vasco Vaz tem neste jogo um verdadeiro trunfo, chama-se Tiago Barros que chegou esta época à equipa vindo do SC Tomar e que durante várias épocas foi treinado por Nuno Lopes, podendo assim transmitir ao seu actual técnico, algumas informações que poderão vir a revelar-se preciosas para a preparação do jogo.


De Aveiro vêm a dupla de arbitragem constituída por Manuel Oliveira e José Coelho que se espera que passe despercebida e seja o actor secundário, valorizando um jogo que tem tudo para ser um hino ao hóquei. No entanto e até pelo que se vai ouvindo um pouco por todo o lado onde se fala de hóquei, esta nomeação acaba por não ser consensual, se o jogo é entre uma equipa do Ribatejo e de Aveiro, porque não nomear uma dupla de arbitragem do Minho, do Porto, de Lisboa por exemplo, mas sim uma dupla de Aveiro, pois haverá sempre o eterno problema, de Tomar lamenta-se a escolha até pelo facto de ser da Associação do adversário e poder tomar decisões que possam lesar a equipa, da Mealhada o facto de ser uma dupla de região e poder vir a tomar decisões que possam lesar a equipa, enfim uma decisão que fica com que faz as nomeações, mas que deveria ser levada em conta, mas quando para um SL Benfica vs FC Porto e depois da polémica do jogo na época passada, se nomeia as mesmas pessoas para o jogo desta época, não ia ser num jogo de um escalão inferior que se iria olhar para as coisas “com olhos de ver”. O que se pretende mesmo é o que foi dito no inicio do paragrafo, que passe despercebida e valorize o jogo.

Os dados estão lançados e as muitas pessoas que são esperadas no Pavilhão, sejam adeptos do SC Tomar ou do HC Mealhada esperam que o espectáculo que venha a ser proporcionado seja correcto, bem disputado e intenso para que no fim possam dizer «ganhou a equipa A ou B, mas na verdade ganhou o hóquei em patins”

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