O Jácome Ratton vai receber o jogo
grande a ultima jornada da 1ª volta que colocará frente a frente o líder SC
Tomar e o 2º classificado HC Mealhada, equipas separadas na tabela
classificativa por 3 pontos.
Com percursos idênticos fora de portas,
o SC Tomar uma derrota em Alcobaça (6-4) e um empate em Valado de Frades frente ao
BIR (1-1), por seu turno o HC Mealhada entrou neste nacional a perder em
Grândola (5-6) e empatar com o CACO (4-4), a equipa da Bairrada acabou por ser
surpreendida em casa pelo HC Sintra (4-5) e esta derrota faz toda a diferença
no que à classificação diz respeito.
Olhando para ambas as equipas e
começando pelo comando técnico, tanto Nuno Lopes (SC Tomar) e Vasco Vaz (HC
Mealhada) são técnicos de eleição, reconhecidos pelos excelentes trabalhos que têm
realizado ao longo dos anos, estudiosos da matéria e muito fortes na componente psicológica o que faz com que as equipas que treinam tenham nesse aspecto uma
das suas mais-valias.
Olhando para os jogadores e começando
pela formação Leonina, Fábio Guerra na baliza, Gonçalo Santos, Nuno Domingues,
João Lomba e Ivo Silva são a “voz” da experiência de uma formação onde Luís
Silva, Dário Santo, e os juniores Pedro Martins, Hernâni Diniz, David Costa são
a juventude, (ou mesmo os lugares-tenente dessa mesma experiência) mistura essa
que se tem revelado “explosiva” e que tem na velocidade e nas rápidas
transições uma arma temível.
Na formação Bairradina salta “à vista” a
muralha defensiva preconizada por Tiago Sousa, e não é por acaso que o HC
Mealhada é a equipa menos batida tendo consentido apenas 31 golos, uma média de
pouco mais de 2 golos por jogo. Depois vêm a qualidade aliada à experiência e
juventude onde Pedro Coelho, Filipe Vaz, Gonçalo Louzada entre outros dão à
equipa a velocidade e sobretudo um domínio de jogo que faz com que sejam
criadas várias oportunidades de golo, e aí na concretização tem sido a parte “menos
boa” da equipa. Vasco Vaz tem neste jogo um verdadeiro trunfo, chama-se Tiago
Barros que chegou esta época à equipa vindo do SC Tomar e que durante várias
épocas foi treinado por Nuno Lopes, podendo assim transmitir ao seu actual
técnico, algumas informações que poderão vir a revelar-se preciosas para a
preparação do jogo.
De Aveiro vêm a dupla de arbitragem constituída
por Manuel Oliveira e José Coelho que se espera que passe despercebida e seja o
actor secundário, valorizando um jogo que tem tudo para ser um hino ao hóquei.
No entanto e até pelo que se vai ouvindo um pouco por todo o lado onde se fala
de hóquei, esta nomeação acaba por não ser consensual, se o jogo é entre uma
equipa do Ribatejo e de Aveiro, porque não nomear uma dupla de arbitragem do
Minho, do Porto, de Lisboa por exemplo, mas sim uma dupla de Aveiro, pois
haverá sempre o eterno problema, de Tomar lamenta-se a escolha até pelo facto
de ser da Associação do adversário e poder tomar decisões que possam lesar a
equipa, da Mealhada o facto de ser uma dupla de região e poder vir a tomar
decisões que possam lesar a equipa, enfim uma decisão que fica com que faz as
nomeações, mas que deveria ser levada em conta, mas quando para um SL Benfica
vs FC Porto e depois da polémica do jogo na época passada, se nomeia as mesmas
pessoas para o jogo desta época, não ia ser num jogo de um escalão inferior que
se iria olhar para as coisas “com olhos de ver”. O que se pretende mesmo é o
que foi dito no inicio do paragrafo, que passe despercebida e valorize o jogo.
Os dados estão lançados e as muitas pessoas
que são esperadas no Pavilhão, sejam adeptos do SC Tomar ou do HC Mealhada
esperam que o espectáculo que venha a ser proporcionado seja correcto, bem
disputado e intenso para que no fim possam dizer «ganhou a equipa A ou B, mas
na verdade ganhou o hóquei em patins”
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