Hoje que faz precisamente uma semana após a história conquista do Nacional de Juvenis por parte do SC Tomar, o Cartão Azul termina as entrevistas com os jogadores, e para esta última entrevista fomos ao encontro de Edgar Costa o capitão Leonino que teve a honra e o prazer de levantar o troféu em primeira mão. Fica aqui a sua opinião.
CA – Bom dia Edgar, em primeiro lugar os meus parabéns pela conquista do Nacional de Juvenis. Qual foi a sensação quando o árbitro deu por findo o jogo?
EC – Bom dia, muito obrigado. Penso que não há uma forma concreta de explicar por palavras toda aquela emoção. Foi maravilhoso poder ver que o carinho que todas as pessoas do clube e da cidade depositaram em nós bem como o nosso trabalho foram recompensados.
CA – Agora a frio e já depois de vividas todas as emoções, achas que o Sporting de Tomar era o verdadeiro favorito para a vitória, até pelo facto de ter deixado pelo caminho o bicampeão Sporting CP?
EC – Na verdade, quanto ao seu histórico, o Porto e o Benfica eram os dois clubes favoritos, até porque estão habituados a estar presentes nestas finais e, sem dúvida, os clubes com mais títulos dos 4 presentes nesta final four. O facto de deixarmos o Sporting de fora e termos passado tanto na 1ª fase como na 2ª fase do campeonato nacional em 1º lugar fez com que os clubes ditos favoritos mostrassem também respeito pelo Sporting Clube de Tomar.
CA – Acham que o facto de terem jogado com o FC Porto na final, foi benéfico pelo facto de ainda não terem jogado esta época e não haver grande conhecimento do técnico da equipa Portista em relação à vossa equipa, ou o Benfica teria permitido jogar de outra forma pelo facto de ambas as equipas já se conhecerem e traria eventualmente mais dificuldades?
EC – A meu ver, jogar contra o FC Porto foi benéfico, não só por não termos feito nenhum jogo anteriormente contra eles, mas também por achar que o hóquei praticado pelo FC Porto é mais vantajoso para a nossa maneira de jogar, isto é, no caso do Benfica, que, na minha opinião, tem mais argumentos a nível técnico que o FC Porto, seria um jogo decidido pela eficácia das equipas. Já com o FC Porto, que pratica um hóquei mais característico das equipas do norte, com mais garra, atitude e com muita vontade de ganhar, faz com que seja uma equipa que remata mais à baliza e, por isso, acaba por nos dar contra-ataques onde somos mortíferos. Por outro lado, permite que recuperemos muitas vezes a bola e joguemos o nosso hóquei que, a nível ofensivo, é muito forte e como desconheciam a nossa forma de jogar tornou-se ainda mais difícil para eles parar a nossa equipa.
CA – Bom dia Edgar, em primeiro lugar os meus parabéns pela conquista do Nacional de Juvenis. Qual foi a sensação quando o árbitro deu por findo o jogo?
EC – Bom dia, muito obrigado. Penso que não há uma forma concreta de explicar por palavras toda aquela emoção. Foi maravilhoso poder ver que o carinho que todas as pessoas do clube e da cidade depositaram em nós bem como o nosso trabalho foram recompensados.
CA – Agora a frio e já depois de vividas todas as emoções, achas que o Sporting de Tomar era o verdadeiro favorito para a vitória, até pelo facto de ter deixado pelo caminho o bicampeão Sporting CP?
EC – Na verdade, quanto ao seu histórico, o Porto e o Benfica eram os dois clubes favoritos, até porque estão habituados a estar presentes nestas finais e, sem dúvida, os clubes com mais títulos dos 4 presentes nesta final four. O facto de deixarmos o Sporting de fora e termos passado tanto na 1ª fase como na 2ª fase do campeonato nacional em 1º lugar fez com que os clubes ditos favoritos mostrassem também respeito pelo Sporting Clube de Tomar.
CA – Acham que o facto de terem jogado com o FC Porto na final, foi benéfico pelo facto de ainda não terem jogado esta época e não haver grande conhecimento do técnico da equipa Portista em relação à vossa equipa, ou o Benfica teria permitido jogar de outra forma pelo facto de ambas as equipas já se conhecerem e traria eventualmente mais dificuldades?
EC – A meu ver, jogar contra o FC Porto foi benéfico, não só por não termos feito nenhum jogo anteriormente contra eles, mas também por achar que o hóquei praticado pelo FC Porto é mais vantajoso para a nossa maneira de jogar, isto é, no caso do Benfica, que, na minha opinião, tem mais argumentos a nível técnico que o FC Porto, seria um jogo decidido pela eficácia das equipas. Já com o FC Porto, que pratica um hóquei mais característico das equipas do norte, com mais garra, atitude e com muita vontade de ganhar, faz com que seja uma equipa que remata mais à baliza e, por isso, acaba por nos dar contra-ataques onde somos mortíferos. Por outro lado, permite que recuperemos muitas vezes a bola e joguemos o nosso hóquei que, a nível ofensivo, é muito forte e como desconheciam a nossa forma de jogar tornou-se ainda mais difícil para eles parar a nossa equipa.
CA – No princípio da época quando começaram o Regional e depois daquela derrota inesperada em Santarém, pensaram que chegariam ao título Nacional, ou a ambição passava pelo Nacional e na melhor das hipóteses o acesso à 2ª fase?
EC – O facto de termos perdido contra o Santarém fez-nos "abrir os olhos" e aprendemos que nunca devemos subestimar nenhum adversário. Após o alcance do título de campeões regionais, que era o primeiro objectivo da época, esforçámo-nos para atingir a próxima meta que seria ir à segunda fase do campeonato nacional. Depois fomos traçando mais objectivos, à medida que os íamos alcançando, tendo em conta o nosso sonho em sermos campeões nacionais, não escondo que ambicionávamos este título, nós e todos os que nos apoiam. Até posso dizer que mandei uma mensagem ao Tiago Godinho no dia em que fez anos dizendo que com 16 anos arriscava-se a ser campeão nacional, portanto, havia desde o início esse grande sonho, que agora foi concretizado.
CA – Quais os factores positivos e negativos que têm a destacar da época que agora termina?
EC – Acho que o único aspecto negativo que posso apontar foi a nossa atitude na forma em que entrámos no jogo frente ao Sporting CP em que perdemos por 8-2, mas recuperámos bem quando eles vieram à nossa cidade e vencemos 6-2. Como aspecto positivo gostava de enaltecer a humildade e entrega dos nossos jogadores e do nosso treinador Pedro Nobre. Agradeço também a ajuda preciosa dos juniores e seniores que treinaram com os juvenis para que conseguíssemos obter este sucesso.
CA – Quais os planos para a próxima época e até que ponto o novo estatuto que ostentam "Campeões Nacionais" pode vir a interferir com a mesma?
EC– Para o ano vou integrar a equipa de juniores e creio que os objectivos irão ser falados no início da época, e nós jogadores queremos mostrar que merecemos ser campeões nacionais, por isso vamos lutar sempre pelas melhores classificações no campeonato nacional.
CA – Obrigado mais uma vez pela disponibilidade e fica o espaço aberto para alguma mensagem que queiram deixar para os adeptos do SC Tomar e a todos os visitantes do Cartão Azul
EC – Agradeço o convite que me foi feito, é um prazer poder expor a minha opinião no vosso Blog, tratando-se este de um Blog de excelência para todos os amantes de hóquei em patins, nomeadamente o hóquei do Ribatejo. Deixo aqui uma mensagem de gratidão para todos os que, de uma forma ou outra, nos apoiaram, quer em Sesimbra, quer pela Internet. Creio que o trabalho feito pelo Sporting Clube de Tomar, quer pelos técnicos, quer pelos jogadores dos outros escalões, quer pelos dirigentes que nos disponibilizaram as melhores condições para trabalhar, são dignos de referir e gostava que os adeptos continuassem a ir aos jogos do nosso clube porque só assim é que a modalidade cresce.
Fotos: Edgar Costa (retiradas do Facebook)
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