A última jornada de 2012 juntou no Albano Mateus duas equipas que tinham subido na época passada da III à II Divisão. Em posições diferentes na tabela classificativa União FE e HCP Grândola proporcionaram aos espectadores presentes um bom jogo de hóquei, onde o elo mais fraco foi a dupla de arbitragem Orlando Ramos e António Peça.
Foto obtida por telemóvel |
O jogo começa praticamente com António Peça a apontar uma grande penalidade contra o União por alegado empurrão dentro da área. Carlos Pires chamado à marcação não consegue bater Luís “Melão” Santos, estavam decorridos 18’’ de jogo. Passados 20’’ foi a vez da iluminação do Pavilhão ir abaixo o que motivou uma paragem a rondar a dezena de minutos.
O jogo recomeça e o Grândola com rápidas movimentações e boas transições ia dominado o jogo, mas o União aos poucos foi equilibrando o mesmo que ficou rápido, emotivo e com várias oportunidades e na sequência de uma bola defendida por Melão, David Vieira perde a bola em terrenos proibidos e Ricardo Gonçalves aproveitou a oferta para inaugurar o marcador, 0-1 com 12’36’’ para jogar. A Grândola com a obtenção do golo ganhou ascendente a as 2 bolas que enviou aos ferros da baliza Unionista são disso prova. O jogo não chegaria ao intervalo sem que o placard funcionasse de novo, e desta feita para a equipa da casa com João “Mendx” Mendes a concluir uma jogada de entendimento.
Intervalo: União FE 1 - HCP Grândola 1 (Faltas 7 – 5)
A 2ª parte começa praticamente com o 2º golo da equipa Alentejana num lance em que fica a nítida sensação de Nelson Mateus ter cometido falta antes da obtenção do golo, não enteu assim a dupla de arbitragem e o Grândola adiantava-se de novo no marcador 1-2 com 15’’ apenas decorridos. O União “carregou” e começou a criar mais oportunidades e numa delas João “Capi” Capitolino empata de novo a partida, 2-2 com 18’26’’ para se jogar. O União atinge a 10ª falta e José Gonçalves chamado à marcação do livre directo, simula e o lance transforma-se numa falta a favor do União. Volvidos 40’ foi a vez da equipa da Vila Morena atingir a 10ª falta, David Vieira não aproveita a oportunidade, e passado 1’ André Silva é derrubado na área adversária, Capi chamado à marcação da grande penalidade e permite a defesa do guardião Alentejano, e quando Orlando Ramos apita para a repetição pelo facto do “keeper” se ter mexido, António Peça no outro extremo do rinque manda marcar falta (???) contra o União na marca de penalti.
O tempo ia passando o o cariz do jogo não mudava com ambas as equipas a jogar rápido e a procurar o golo da vitória, e seria a equipa Alentejana a obter o 3º golo numa “chouriçada” (permitam-me o termo) com Melão a defender a seticada do adversário e depois a levantar-se á procura da bola, e esta a passar por debaixo do corpo direitinha ao setique de João Pereira que só teve de empurrar para a baliza escancarada, 2-3 com 5’ minutos para jogar. O Capitão do Grândola vê o cartão azul e Pedro Vitorino chamado à marcação do livre directo não aproveita soberana oportunidade, faltavam 04’36’’ para o apito final. A 01’29’’ o União atinge a 15ª falta mas José Gonçalves não aproveita para “matar” o jogo, demorou apenas 25’’ para que desta feita Carlos Pires fizesse o golo, esse sim que acabou com a partida. Na sequência deste golo Capi e Bruno Pereira são premiados por António Peça com cartão azul por questionarem a legalidade do golo, pois Melão defende a bola e Orlando Ramos marca golpe duplo e António Peça longe da jogada aponta para o centro do rinque. A jogar apenas com 2 jogadores de campo o União apenas viu passar o minuto que faltava e estava consumada mais uma derrota.
Final: União FE 2 - HCP Grândola 4 (Faltas 15 – 14)
Num jogo em que as duas equipas procuraram a vitória foi mais feliz a equipa Alentejana que acabou por ter a estrelinha de Natal (vamos chamar-lhe assim), no entanto há que referir que a sorte também se procura, e isso o Grândola fez. O empate seria um resultado que se ajustaria ao que se passou no Albano Mateus.
Nota positiva para a claque “Ultras 1544” incansáveis no apoio ao HCP Grândola durante todo o jogo e para o Batalhão Ultra que voltou ao apoio ao seu União.
Nota negativa para a dupla de arbitragem que viajou de Leiria que esteve mal no aspecto técnico e disciplinar e com decisões a oscilar entre o caricato e o ridiculo, uma dupla em que cada um apitou para seu lado, se Orlando Ramos apitava para “este”, António Peça apitava para “oeste”, podemos dar como exemplo o lance do 4º golo do Grândola, como o lance do penalti apontado por Capi. Já tinha feito esta pergunta e volto a formular «O que andam estes árbitros a fazer no hóquei e que benefícios trazem à modalidade?».
União FE (2): Luís “Melão” Santos (gr), David Vieira, Pedro Brazete, Bruno Pereira e André Silva
Suplentes: Ricardo Rosa (gr), Pedro Vitorino, Bruno Carvalho ©, João “Capi” Capitolino (1), João “Mendx” Mendes (1)
Treinador: Miguel Jerónimo
HCP Grândola (4): Ricardo Costa (1), João Pereira (1), Ricardo Gonçalves (1), António Pereira, Carlos Pires © (1)
Suplentes: Tiago Pereira (gr), José Gonçalves, David Claudino, Nelson Mateus (1) e Márcio Rosa
Treinador: Nelson Mateus
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