Prestes a terminar mais um ano civil impõe-se uma análise daquilo que foi o ano de 2012 na modalidade de Hóquei em Patins.
Comecemos pelo principal, o campeonato nacional português, onde o Benfica se sagrou campão nacional no pavilhão do HC "Os Tigres", em Almeirim. Depois de um domínio do Porto, 10 vezes campeão nacional, o Benfica recuperou um título que já lhe fugia há 14 anos, desde a longínqua época de 1997-1998, terminando as 28 jornadas do campeonato nacional da I divisão com 77 pontos, mais um que o seu rival nortenho. Destaque na negativa para a Juventude Viana que, terminando em 13º lugar o campeonato, desceu de divisão depois de ter habituado os amantes da modalidade a lutar por todas as competições.
A nível nacional realce ainda para o Sporting que, ao sagrar-se campeão nacional da II Divisão, regressou à I Divisão da modalidade sete anos depois da última aparição.
A nível internacional as equipas lusas desiludiram. Na Liga Europeia, o Porto, campeão nacional, não se conseguiu qualificar para a final a oito, que se realizou em Itália, cabendo a Oliveirense, Benfica e Candelária a dignificação do hóquei luso. Das três formações nacionais presentes na fase final da competição nenhuma se conseguiu apurar para as meias-finais, sendo que o Benfica sofreu mesmo a maior derrota da fase final ao perder com o Hockey Valdagno por 11-5. A competição acabou por ser ganha, uma vez mais (a segunda consecutiva), pelo Liceo da Corunha. Na Taça CERS a prestação portuguesa foi um pouco melhor com o HC Braga, único representante nacional, a alcançar a final da prova. A equipa minhota acabaria por perder a final para o Bassano, de Itália.
Por último, uma palavra final para o Campeonato da Europa da modalidade, que decorreu em Paredes, e que terminou, de forma dramática, com a vitória de Espanha, pela sétima vez consecutiva. Apresentando um novo formato, de todos contra todos, num torneio que contou com a presença de sete seleções (Portugal, Espanha, Itália, França, Suíça, Alemanha e Inglaterra), o último jogo acabou por ser como que uma final, com Portugal e Espanha a defrontarem-se, sendo que aos portugueses o empate chegava para recuperarem o troféu. Com um empate a quatro golos, a poucos segundos do fim do jogo e da prova, uma perda de bola da formação das quinas permitiu o golo espanhol, de Jordi Bargallo, e a festa castelhana em terras do Vale do Sousa.
In Desporto Global
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