Depois do empate em Coimbra o União FE regressou ao Albano Mateus para defrontar a AD Oeiras.
Paulo Rainha (Minho) e J.M. Fernandes (Setúbal) árbitros nomeados para o jogo foram substituídos à última hora por Pedro Sousa e Luís Correia de Leiria.
UFE: Tiago Velez (gr), Bruno Carvalho, Pedro Brazete (2), João Capitolino (1), David Vieira (2), Bruno Pereira, André Silva, João Mendes, Pedro Santos e Luís Santos (gr)
ADO: Hugo Silva (gr), Gonçalo Vilela, Marco Gatinho (2), Leandro Santos (2), José Ramos (1), Bruno Januário (2), Paulo Rosa (1), Fábio Pinto, Rui Ribeiro e Nuno Rosa (gr)
Com ambas as equipas a tentarem ganhar ascendente no jogo, o mesmo revelou-se equilibrado até aos 12’, altura em que Leandro Santos à entrada da área seticou para o fundo da baliza de Luís Melão. Não demorou 2’ e Bruno Januário elevou para 0-2. O União procurava reduzir a desvantagem e com 09’ 17’’ Nuno Rosa derruba André Silva e vê o cartão azul, “Capi” chamado à marcação do livre directo não aproveita. A jogar em power-play o União não aproveita. A 07’ 07’’ foi a vez de Bruno Carvalho ver o cartão azul ao derrubar Bruno Januário. Paulo Rosa na marcação do respectivo livre directo eleva para 0-3. Antes do intervalo e já no último minuto Pedro Brazete reduz para 1-3.
Intervalo: União FE 1 - AD Oeiras 3 (Faltas 6 – 8 )
A 2ª parte começa com um ritmo elevado e Leandro Santos aumenta a contagem para 1-4. Foi então a vez de o União “apimentar” o jogo com David Vieira a marcar por duas vezes colocando o “score” em 3-4. A equipa de Miguel Jerónimo estava melhor nesta fase do jogo e no espaço de 30’’ perde duas soberanas oportunidades de dar a “cambalhota” no marcador, 18’ 21’’ 10ª falta do Oeiras com David Vieira a falhar, 17’ 59’’ grande penalidade não aproveitada por Pedro Brazete, e como quem não marca acaba sempre por sofrer, Marco Gatinho fez o 3-5 com 15’ 39’’ para o final.
Com algumas decisões da equipa de arbitragem a gerar controvérsia, seria José Carlos Califórnia, treinador da equipa do Oeiras a ver o cartão azul obrigando à saída de Bruno Januário. O União volta a jogar em power-play e volta a não aproveitar. O jogo continuava intenso e a equipa da casa “corria atrás do prejuízo”. Marco Gatinho vê o cartão azul e João Mendx falha o livre directo. O União voltava a jogar em power-play e para não fugir à regra volta a não aproveitar. Com 09’ 39’’ para o final o Oeiras atinge a 15ª falta e desta feita André Silva falha o livre directo, mas na recarga Pedro Brazete reduz para 4-5.
O União atinge a 10ª falta com Paulo Rosa a não aproveitar o livre directo. A 08’ 07’’ do final seria José Ramos a aumentar para 4-6 num golo onde Luís Melão não fez tudo o que estava ao seu alcance. Com o jogo “partido” as equipas iam tentando que o mesmo “caísse” para o seu lado, e o Oeiras que estava na “mó de cima” consolidou essa posição com Bruno Januário num golo de bandeira a fazer o 4-7. O mesmo jogador viu o cartão azul e Pedro Brazete falha o livre directo. União novamente em power-play.
Capi a 04’ 45’’ reduz para 5-7 numa seticada de longe, mas o jogo não chegaria ao final sem que Marco Gatinho fixasse o resultado final em 5-8. De salientar ainda que nos últimos dois minutos o União teve tempo para falhar uma grande penalidade por Capi e um livre directo (20ª falta do Oeiras) por Bruno Pereira.
Final: União FE 5 - AD Oeiras 8 (Faltas 14 – 20 )
Num jogo equilibrado o Oeiras acabou por ser mais eficaz e perante este facto o resultado aceita-se. O União só se pode queixar de si próprio pois uma equipa que marca cinco golos a um dos candidatos e falha sete livres directos/grandes penalidades não se pode queixar de mais nada.
A equipa de arbitragem que substituiu a inicial apesar de alguma contestação de ambas partes, acabou por ter uma exibição sofrível, fruto talvez do cansaço pois além deste jogo já haviam dirigido jogos na final-four de juvenis que se disputou no Albano Mateus e o jogo que opôs SC Tomar vs HCP Grândola.
Nota final e de agradecimento para José Carlos, treinador do Oeiras pelas simpáticas palavras dirigidas ao Blog Cartão Azul no final da partida. «Acredita José Carlos que são estes pequenos gestos e estas palavras que me fazem andar pela blogosfera e manter este hobby divulgando a modalidade. Obrigado»
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