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| Foto: Miguel Silveira Cabral - HC Turquel |
A Académica jogando fora e frente a uma das melhores equipas da sua zona poderia ter um resultado mais consentâneo com o jogo realizado, mas desperdiçou e… quem não marca sofre.
Alenquer (5) – Cinco Inicial: André Valério (GR), Fabio Bogalho, Pedro Lourenço (1), Ruben Martins (1) e André Garção (Cap). Banco – Tiago Fale (GR), Fabio Junior, Flavio Santos (1), Alexandre Silva (2)
Treinador: Carlos Garção
Académica (1) – Cinco inicial: André Rodrigues (GR), Gonçalo Oliveira, Diogo Lobo, Alexandre Marques (1), Nuno Monteiro (Cap); Banco – Canavarro (GR), Pedro Campos, João Rodrigues e Filipe Duarte
Treinador – Joaquim Romeiro
Árbitros: Rui Jorge Martins e José Pereira (Açores)
Jogo muito dividido, com o Alenquer mais habituado a um piso muito difícil que era o principal factor de desconcentração da equipa de Coimbra. A Académica no primeiro quarto do encontro não conseguia atacar, a não ser em estiradas individuais, com a equipa da casa a defender logo à saída dos estudantes para o ataque. É assim, aliás, que o Alenquer faz o primeiro golo, após uma recuperação de bola perdida por Diogo, num passe errado, que Rúben Martins concretiza com um remate colocado entre o poste e o guarda-redes da Académica, quase a frio, aos 5 minutos. A Académica a partir do golo até conseguiu equilibrar o jogo, passando a defender muito bem e coesa, desperdiçando muitas bolas de dois para um e de um para zero, com o guarda-redes do Alenquer a anunciar que este seria o seu dia, fazendo uma grande exibição. É, pois. numa situação destas de desequilíbrio da Briosa toda balanceada no ataque, que o Alenquer mais uma vez faria o golo, já perto do intervalo, recuperando de um ressalto e saindo rapidamente em relação à baliza de André que nada poderia fazer com a colocação da bola ao segundo poste, finalizada por Alexandre Silva, entretanto entrado no jogo.
Resultado ao intervalo: 2-0
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| Foto: AAC Hóquei |
No reatamento, a Académica veio mais atrevida e o Alenquer só conseguia parar os estudantes recorrendo à falta. Foi o melhor período da Briosa, apesar de sofrer o terceiro aos 10 minutos da etapa complementar. Aos 13 minutos, a equipa de Coimbra poderia ter reduzido por livre directo que Diogo, ao contrário do que tem feito nos últimos jogos, não conseguiu finalizar da melhor maneira. Um livre directo por amostragem do azul directo a Fábio Bogalho por carga sobre Filipe que rapidamente lançava um contra-ataque. O golo da Briosa viria só aos 17 minutos, por Alexandre em jogada de insistência do lado direito da área do Alenquer. A Académica voltava a pressionar, procurando o golo e dois minutos depois, atingida a décima falta dos visitados, daria lugar à marcação de novo livre. Gonçalo Oliveira, chamado à marcação, na cara do guarda-redes levaria a b ola a bater caprichosamente na trave. A Académica desperdiçava assim duas hipóteses de empatar o jogo e seria o Alenquer, cumprindo-se o ditado desportivo de que “quem não marca sofre”, a fazer o quarto golo, aproveitando o balanceamento da equipa de Coimbra no ataque. Pedro Lourenço não perdeu a oportunidade. A dois minutos do fim, o Alenquer faria o último golo e, nos derradeiros 30 segundos, Gonçalo Oliveira, pela Briosa, volta a ser chamado para marcar novo livre directo, repetindo a façanha com nova bola na trave. O árbitro ainda assinalaria um penalty alegadamente por pé na bola dentro da área da Briosa, mas André Rodrigues a não permitir a meia dúzia.
Alenquer e Benfica – 5 | Académica de Coimbra - 1
Um jogo praticamente sem casos, com supremacia do Alenquer, mas em que a Académica poderia ter saído com outro resultado se a veia concretizadora sobressaísse. Vitória justa mas exagerada, com uma arbitragem correcta do ponto de vista disciplinar, entrecortada com alguns erros técnicos que não influenciariam, no entanto, o resultado.
No próximo sábado, A Académica recebe o Santa Cita, às 16H00, no Universitário. Tendo em conta o resultado obtido na primeira volta, é com natural expectativa que se espera pelo que a equipa de Coimbra poderá fazer a jogar em casa.
Crónica: Luís Lobo | Informação e Comunicação AACHóquei
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