Capacidade goleadora da Académica veio à tona num jogo onde o domínio dos estudantes foi uma constante. No entanto, foi a segunda parte que revelou a dinâmica de todo um jogo em que os estudantes, apesar de chegarem ao fim do primeiro tempo com uma vantagem por dois golos, só na segunda parte atingiriam o nível concretizador que faltou de início.
Foto:AACHóquei |
A Académica nunca teve o domínio do jogo em perigo e, logo desde o início da partida, procurou chegar rapidamente a uma vantagem confortável. Porém, muito perdulária, perdeu várias oportunidades de dilatar uma vantagem que começou a ser construída só aos 13 minutos de jogo. Autor do primeiro golo, Alexandre Marques que apareceu ao segundo poste para encostar a passe cruzado de Diogo Lobo. Dois minutos depois, Gonçalo Oliveira ampliou, novamente a passe de Lobo, que driblou um defesa do Nafarros e deixou Gonçalo só e com tempo de ajeitar para o interior da baliza. Em apenas dois minutos a Académica atingiria a vantagem com que acabava a 2.ª parte, mas com um irritante jejum de golos, tendo em conta as oportunidades de dois para zero ou um para zero com que chegavam à baliza adversária.
Ao intervalo: 2 – 0
Na segunda parte, o Nafarros veio com outra disposição e com uma equipa mais madura. Daí que a pressão fosse feita logo à saída da Académica para o ataque, recuperando bolas e rematando com perigo. Foi, aliás, dessa forma que aos sete minutos Carlos Santos conseguiu ganhar espaço, puxando para a esquerda e a dois metros da área rematar com força, sem hipóteses para André Rodrigues. A equipa da casa demorou algum tempo a reagir, valendo aos estudantes o desequilíbrio gerado sobre o lado esquerdo do seu ataque, com Alex a fugir com a bola e a colocar a meia altura para Gonçalo Oliveira finalizar ao segundo poste. A equipa do Nafarros teve ainda uma oportunidade de reduzir, aos 18 minutos, na conversão de um livre directo (à décima falta da Académica), mas André, muito concentrado, defendeu sem dificuldade. A partir daqui a Académica fez o que quis. Gonçalo Oliveira marcaria o quarto aos dezanove minutos, a passe de Luís Ferreira. Voltaria a marcar um minuto depois, finalizando uma jogada individual que iniciou à entrada do meio campo do Nafarros. Aos 21 minutos, Diogo Lobo arrancou à saída da área da Académica e só parou na baliza adversária colocando a bola no ângulo superior esquerdo. Lobo ainda faria o seu segundo golo, já em cima do final da partida, numa jogada de insistência, junto à baliza da equipa da Serra de Sintra.
Resultado Final: 7 - 1
A Académica conquistou três preciosos pontos para as suas pretensões, sair da zona de despromoção. Má arbitragem, principalmente na segunda parte, deixando a equipa de Nafarros fazer o que quis para além dos limites legais. No próximo fim-de-semana a Briosa desloca-se a Tomar.
Académica de Coimbra (7) – Cinco inicial: André Rodrigues (GR), Gonçalo Oliveira (4), Diogo Lobo (Cap) (2), Filipe Duarte, Nuno Monteiro;
Do Banco: Bruno Santa (GR), Luis Ferreira, António Castro, Pedro Campos, Alexandre Marques (1).
Treinador: Joaquim Romeiro
Treinador: Joaquim Romeiro
UDC Nafarros (1) – Cinco inicial: Pedro Santos (GR), Pedro Albino, Carlos Santos (1), André Lima, Ricardo Jesus (Cap).
Do Banco: José Almeida (GR), Bernardo Pereira, Pedro Lourenço, Mário Viegas, Ricardo Alves.
Treinador: António Gomes
Treinador: António Gomes
Árbitros: Jerónimo Moura, Domingos Carvalho
Crónica: Luís Lobo | Informação e Comunicação AACHóquei
Sem comentários:
Enviar um comentário