terça-feira, 19 de março de 2013

MAIS UMA VITÓRIA QUE REAVIVA O SONHO

Os estudantes receberam e venceram o segundo classificado de um dos grupos mais competitivos do apuramento para a fase final do Nacional de Juniores. Uma vitória, contudo, difícil, perante uma equipa com um jogo mais musculado e que o aproximar do final da partida chegou a pôr em risco os três pontos.
 
André Rodrigues - Foto: AACHóquei

Associação Académica de Coimbra (4)
Jogaram de início - André Rodrigues(GR), Gonçalo Oliveira (Cap), David Domingues(1), Nuno Maia, Ricardo Barata (1)
Restante equipa: João Cruz(GR), Vasco Martinho (2), Francisco Góis, Rafael Curto, Ricardo Gama
Treinador: Pedro Ferreira

Associação Académica de Espinho (3)
Jogaram de início: Bruno Silva (GR), Afonso Santos (1), Rui Fernandes, Luis Gomes, Gonçalo Marques; Restante equipa: Paulo Oliveira (GR), Fábio Vieira, Rui Ferreira, José Martins, Rui Dias(2)

Jogo intenso e bem disputado, com a Académica de Coimbra a querer resolver a partida muito cedo e procurar a baliza adversária através de trocas de bola rápidas, colocando ora Gonçalo, ora David, ora Maia, no centro da área para tentar a sua sorte. O primeiro golo só chegaria por Barata, com um belo golo, forte, colocado da intermediárea de Espinho. Um golo que surge numa situação de vantagem numérica da Académica, por exclusão de 2 minutos de um jogador do Espinho sobre Gonçalo Oliveira. A equipa de Espinho procurava o golo, principalmente com remates de longe, para não desguarnecer a sua defesa, já que rapazes de Coimbra conseguiam colocar várias vezes dois atacantes para um defesa, aproveitando bem recuperações de bola, principalmente à saída da sua área. É num desses rápidos contra-ataques que a equipa faz o 2-0 por David, a passe de Gonçalo Oliveira. Numa jogada meramente fortuita, por trás da baliza, a bola tabela em André e entra caprichosamente na baliza de Coimbra e foi assim que as duas equipas foram para intervalo, mas com a Académica a dominar e a controlar as operações.
 
Resultado ao intervalo 2-1
 
David Domingues - Foto: AACHóquei

No reatamento, a Briosa faz, na conversão de um livre directo, resultado da décima falta da Académica de Espinho, o terceiro, convertido de forma sublime por Vasco Martinho e o Mesmo jogador, marcaria, ao segundo poste, a concluir um ataque de bela e rápida execução. É a partir daqui que o desgaste físico e algum facilitismo e individualismo de alguns atletas quase comprometia os três pontos. A equipa de Espinho foi atrás do resultado, evitando os remates de longe e procurando os passes rápidos e os desvios junto à baliza de André Rodrigues, que evitou uma mão cheia de golos feitos. A quarenta e cinco segundos do fim a vantagem já era mínima e o árbitro da partida, a dez segundos do final, não assinalou a que poderia ter sido a décima falta da Briosa, por considerar que a queda do jogador de Espinho teria sido casual e não provocada por um adversário. Decisão que se aceita, já que o Espinho começou a procurar a falta e a simular várias dessas situações quando os argumentos desportivos já não chegavam e as forças começavam a faltar. Um resultado que é justo pelo que as duas equipas fizeram em todo o jogo, com uma arbitragem correcta e que não cedeu a pressões nem de um lado nem de outro, principalmente da boa assistência que se deslocou ontem ao Universitário.
 
Resultado final 4-3

O próximo jogo da Académica de Coimbra é com o Hóquei Clube de Carvalhos e quase que poderá carimbar o acesso directo da turma de Coimbra à fase final do campeonato nacional de Juniores, caso a Académica regresse com uma vitória.

Crónica: Luís Lobo - Informação AACHóquei

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